21/03/2022

A importância de secar as mãos

A importância de secar as mãos

 

A boa prática regular de higienização das mãos é vital na prevenção da propagação de infeções, com o consequente impacto positivo no combate à disseminação de doenças.

Lavar as mãos sem completar a secagem das mesmas, ou seja, continuar com as mãos húmidas, gera condições propícias para a proliferação de microrganismos (como são exemplo disso, as bactérias). Estudos científicos referem que a transmissão de microrganismos tem uma maior probabilidade de ocorrer a partir da pele molhada do que da pele seca [1], [2], pelo que o processo de secagem adequada das mãos, após a lavagem, deve ser parte integrante da prática de higienização das mãos [1] no nosso dia-a-dia. Ainda no que diz respeito à secagem incompleta das mãos, uma ação até comum (e não recomendada), é a de se completar a secagem nas próprias roupas, ação essa que pode ser um veículo na proliferação de germes.

As toalhas de papel são usadas para secar as mãos após a sua lavagem e higienização. Secar as mãos recorrendo a toalhas de papel revela ser, não só funcional como eficiente; observação suportada por estudos científicos, os quais referem ainda que as toalhas de papel removem bactérias de forma eficaz, contribuindo para a minimização da contaminação do ambiente [1] em redor (por exemplo, numa casa de banho). O tempo gasto para secar as mãos com toalhas de papel é, em média, de cerca de 10 segundos, com redução da água residual presente nas mãos para 4 % (com 15 segundos de secagem, a água residual é reduzida para 1%) [1]; sendo, portanto este, um procedimento expedito. Outro aspeto que reforça o facto de o risco de contaminação ser substancialmente diminuído com o uso de toalhas de papel, é a evidência de que os vestígios de microrganismos que podem permanecer nas mãos após lavagem, ficam restritos ao papel que é depositado nos locais próprios para despejo.

Assim, ao lavar as mãos, considere no final o uso de toalhas de papel.

 

Referências:

[1] C. Huang, W. Ma, and S. Stack, “The Hygienic Efficacy of Different Hand-Drying Methods: A Review of the Evidence”.

[2] P. T. Kimmitt and K. F. Redway, “Evaluation of the potential for virus dispersal during hand drying – a comparison of three methods”.